Mesmo com as fortes chuvas que estão caindo sobre Penápolis e, principalmente, ao longo da bacia hidrográfica do Ribeirão Lajeado, a população não corre o risco de ficar sem água em suas torneiras.
Em visita ao regulador de nível do Lajeado, localizado junto à estação de captação de água do Daep, o Diretor Presidente do Departamento, Lourival Rodrigues dos Santos, pode verificar a quantidade de água que está descendo pelo nosso manancial de abastecimento.
Durante a última sexta-feira, o Daep registrou a quantidade de 16,1 mm de chuva em Penápolis, o que equivale a 16 litros de água por metro quadrado, no entanto, em Alto Alegre, segundo dados da Casa da Agricultura daquela cidade, choveu 63,3 mm, o que equivale a 63 litros de água por metro quadrado.
Diretor Presidente sobre a ponte e próximo ao regulador de nível
"O volume de água na nascente foi muito alto e ainda está muito grande, por isso estamos recebendo muita água na captação, porém, o regulador de nível não corre risco de sofrer nenhum tipo de problemas, como aconteceu com a barragem antiga, que estava localizada sob a ponte e foi levada em 2004" garantiu Lourival.
Nascente
Em visita realizada durante a semana passa à nascente do Lajeado, localizado no bairro Santana, em Alto Alegre, o Chefe do Grupo de Apoio Administrativo do Consórcio Ribeirão Lajeado, Luiz Antônio Parladore pode observar que o reflorestamento realizado pela equipe de servidores vem dando ótimos resultados, uma vez que as árvores já estão com um excelente tamanho e a própria nascente já expandiu para todos os lados Onde antes corria apenas um pequeno rastro de água, hoje já podemos ver que está crescendo e se tornando novamente naquela grande nascente que existia há muitos anos atrás.
Principal nascente do Lajeado, reflorestada e conservada
Embora as fortes chuvas não atrapalhem a captação de água, pelo fato de alguns agricultores ainda não realizarem corretamente a conservação de solo em suas propriedades, como curvas de nível e bacias coletoras de água pluviais, o Ribeirão Lajeado está recebendo um grande volume de terra, o que acaba dificultando e encarecendo o tratamento da água.
"Seria muito bom se todos os proprietários rurais da bacia do Lajeado se conscientizassem e realizassem corretamente o manejo de solo em suas propriedades, com certeza haveria menos assoreamento e novos olhos dágua iriam surgir, ampliando o volume de água do nosso manancial" concluiu Lourival.