Ir para o conteúdo

     No dia 30 de janeiro de 2007 aconteceu, no Centro de Educação Ambiental (CEA), a reunião do Comitê gestor do projeto Coletivos Educadores da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.

Participaram desta reunião representantes de instituições públicas e ONGs das regiões de Araçatuba, Birigui, Braúna, Bilac, Buritama, Ubarana, Barbosa, Promissão e Penápolis.

     “Coletivos Educadores“ é um dos projetos da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem como objetivo a formação de educadores ambientais com responsabilidade cidadã para atuarem junto às comunidades, almejando um cenário ambiental equilibrado, a partir de ampla requalificação do senso comum sobre Educação Ambiental, vista em uma perspectiva explicativa das Ciências Naturais, ou como uma perspectiva de aproximá-la do cotidiano das pessoas, da necessidade de transformar as relações sociais e os mecanismos degradadores de ocupação do sócio-ambiente.

     É com esta visão que o Coletivo Educador do Baixo Tietê foi constituído, pois mesmo tendo algumas ações voltadas ao meio ambiente, a Bacia hidrográfica do Baixo Tietê ainda necessita de políticas públicas municipais que contemplem mais ações ambientais a serem desenvolvidas, uma vez que a população ainda não está totalmente envolvida com os problemas ambientais.

Grupo de trabalho do projeto

     Para o desenvolvimento do projeto, o DAEP buscou recursos financeiros junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente na ordem de R$ 151.117,36 e investiu uma contrapartida própria de R$ 40.192,00, o que totalizou o montante de R$ 191.309,36 para execução do projeto em um prazo de dois anos.

     De acordo com a coordenadora do projeto, Regina Teixeira, somente a articulação dos esforços e a valorização das competências regionais permitem a consecução do objetivo de democratizar uma política publica e não limitar sua execução a poucos projetos pilotos – “Os valores e as atitudes pessoais são fundamentais, contudo, é preciso ir adiante, pensar em outros procedimentos pedagógicos, que há níveis de responsabilidade pela escassez muito alem da esfera pessoal e de situações particulares”.

     Para o Diretor Presidente do DAEP, Lourival Rodrigues dos Santos, os objetivos do projeto estão sendo atingidos com resultados satisfatórios, pois, a cada reunião do grupo, o número de adesões de representantes da sociedade civil da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê está aumentando – “Isso significa que a sociedade está consciente da importância das questões ambientais para a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida e, ainda, faz com que este Departamento, pela responsabilidade e credibilidade que possui, se sinta mais motivado em avançar cada vez mais na área de educação ambiental”.

     “Não cabe mais a Educação Ambiental descontextualizar os temas e acreditar-se ingenuamente que é possível reverter este quadro apenas com a diminuição de consumo ou com mudanças de hábitos familiares e comunitários, colocando a responsabilidade no indivíduo e eximindo a estrutura social e o modo de produção” – concluiu Regina.