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DEZ
27
27 DEZ 2006
Ribeirão Lajeado sofre com falta de conscientização
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     Há anos o Daep – Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis, juntamente com o Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado, vem trabalhando a conscientização dos produtores rurais de toda a bacia hidrográfica de nosso manancial de abastecimento urbano.

     Porém, ainda existem alguns agricultores, em especial, plantadores de cana que insistem em não realizar melhorias no preparo da terra que beneficiariam este tão importante rio de nossa cidade, além de melhorar consideravelmente a qualidade da terra do plantio. São atividades de manejo de solo como curvas de nível e bacias coletoras de águas de chuva que impediriam o avanço de produtos nocivos à qualidade da água.

     Segundo o Diretor de Saneamento e Meio Ambiente do Daep, Fabrício Damazo – o Bissa, o nível normal de turbidez na água no ponto de captação é de 14, segunda-feira, dia 26 de dezembro, o nível variou entre 600 e 900 UNTs – “é um fato alarmante, pois quando vemos a água bruta chegando na estação de tratamento, ficamos pensando na quantidade de produtos que iremos usar, quando o nível de turbidez chega a este ponto, normalmente utilizamos uma quantidade três vezes maior de produtos do que em dias normais”

     Turbidez é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de água, ela é causada por matérias sólidas em suspensão (terra, silte, argila, colóides, matéria orgânica, etc.). A turbidez é medida através do turbidímetro, comparando-se o espalhamento de um feixe de luz ao passar pela amostra com o espalhamento de um feixe de igual intensidade ao passar por uma suspensão padrão. Quanto maior o espalhamento maior será a turbidez.

     “A população não percebe, pois o resultado final será sempre a água potável, pura e cristalina que sai das torneiras das residências, mas o custo que temos para conseguir o mesmo resultado final é triplicado pela quantidade de produtos utilizados” – finalizou Bissa.

     A.P.P.

     Conforme consta no Plano Diretor, elaborado por técnicos e pela população, foi aprovada nas discussões a ampliação da A.P.P. (Área de Preservação Permanente) às margens do Ribeirão Lajeado de 50 para 100 metros, porém, esta ampliação foi vetada por parte dos vereadores da atual gestão do Poder Legislativo Municipal, que entenderam que este aumento poderia gerar prejuízo aos proprietários rurais, mas não se preocuparam com os prejuízos ambientais que essa distância curta, causa ao nosso manancial de abastecimento.

     Atualmente, são alguns poucos proprietários rurais que ainda não se conscientizaram e que possuem plantações de cana em uma distância inferior a 100 metros do leito inundável do Lajeado e o prejuízo ambiental é visível nos dias de hoje e esta distância maior é importante para que nosso ribeirão possa sobreviver ainda por vários anos.

     Esta ampliação foi debatida durante as reuniões para elaboração do Plano Diretor, com o objetivo de aumentar a vida útil do Ribeirão Lajeado, que por muitos anos sofreu com o descaso da população, não se importando com o que acontecia com nosso manancial.

     Desde 1991, com a criação do Consórcio Ribeirão Lajeado, responsável pela recomposição e preservação da sua mata ciliar, o Lajedo vem melhorando a cada dia, com menos assoreamento e com reuniões de conscientização com os proprietários.

     O Consórcio realiza manejo de solo nas propriedades rurais, realizando curvas de nível e bacias coletoras de águas de chuva, podendo ser contatado pelo telefone 3654-6100, ramal 134.

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