O DAEP – Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis por meio do serviço de Recursos Humanos e Assistência Social aderiu à campanha do OUTUBRO ROSA com uma palestra motivacional ministrada pelas voluntárias: Carmen Spina, Luciane Casella e Lucília Casella do GHAPO (Grupo de Humanização e Apoio aos Pacientes Oncológicos) e pela Ginecologista, Médica do Trabalho da Prefeitura Municipal de Penápolis e Perita Médica Previdenciária do INSS Dra Elisa Fugie, hoje, 17, no período da manhã. Na ocasião, também estava presente Wilson Roberto de Souza Filho, representando a Casa de Apoio a Penápolis em Barretos.
Durante o evento, Carmen e Luciane falaram sobre suas experiências com o câncer de mama abordando desde a descoberta da doença, o processo de tratamento e a fase de recuperação para ilustrar que o câncer de mama tem cura se o diagnóstico for precoce. Ambas superaram o câncer de mama e hoje atuam como voluntárias no GHAPO para apoiar e incentivar quem é acometida(o) pela doença. O grupo surgiu em janeiro de 2014 e está contribuindo na campanha do OUTUBRO ROSA em Penápolis que fomenta a “decisão de peito” mostrando a importância do toque para que a doença seja diagnosticada no começo.
Segundo a Dra Elisa Fugie, o autoexame e um exame clínico são imprescindíveis para o diagnóstico precoce que terá um prognóstico muito bom. “O câncer teve um boom nas décadas de 60 e 70 devido à vida moderna e aos costumes adotados pela sociedade. O grupo de risco está ligado a fatores ambientais: mulheres com sobrepeso ou obesas, sedentárias, que consumam álcool e se expõem frequentemente ao Raio X, fatores genéticos e hormonais”, esclareceu a Ginecologista. O câncer de mama também acomete os homens, cerca de 1% de todos os casos diagnosticados.
Alguns mitos em relação à doença foram esclarecidos durante a palestra como o uso de desodorante antitranspirante, mama volumosa, suitã com aro ou apertado, depressão e mágoa profunda não causam câncer de mama. Homens não correm o risco de ter câncer de mama é mito, eles também podem contrair a doença. Ainda segundo ela, os sintomas são o nódulo mamário duro, fixo e indolor; retrações; descarga mamilar incolor ou amarelado (saída espontânea de líquido do mamilo), mudança na pele com aparência de casca de laranja, carocinho no pescoço e/ou axilas, inchaço local e vermelhidão.
De acordo com Wilson de Souza, a Casa de Apoio em Barretos, criada desde 2011, é voltada a pacientes com câncer que passam por sessões de quimioterapia e radioterapia que geralmente ficam debilitados e respondem melhor ao tratamento do que ficar viajando diariamente. Além dos pacientes em tratamento um acompanhante também direito a hospedar-se na casa. “O câncer não escolhe sexo, depende de cada organismo. É importante esse trabalho de conscientização sobre a doença e o apoio a quem está passando por essa fase delicada. Atendemos cerca de 200 pessoas por mês, 2.500 por ano, o que resulta em média de 10.000 atendimentos ao ano. Assim sendo, toda doação é bem-vinda e o que não é usado na casa é repassado ao hospital de Barretos”, explicou Wilson.