O CEA, sob orientação da DEA (Diretoria de Educação Ambiental) do MMA – Ministério do Meio Ambiente, mentora da proposta de formação, iniciou a formação dos Coletivos Educadores Ambientais na Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, envolvendo diversos segmentos da sociedade, potencializando as ações locais, como formação da população envolvida com educação ambiental para mudanças culturais, sociais, participação na construção de políticas públicas para que tenhamos sustentabilidade nas propostas de melhoria da qualidade de vida.
A constituição do Coletivo Educador de Penápolis e Região está direcionado à formação de EDUCADORES AMBIENTAIS POPULARES em oito micros territórios, seguindo a proximidade de localização, sendo que:
Estão sendo realizadas:
RESULTADOS
Até o momento temos resultados parciais, reuniões com os parceiros para expor o programa e as cartas de adesão já foram realizadas juntamente com a DEA (Diretoria de Educação Ambiental) do MMA.
A meta é atingir os 42 municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê fazendo com que os mesmos se dividam em coletivos entre si, aumentando o alcance da população regional. Este coletivo, que está sendo formado, pretende dividir, através de seus parceiros, métodos para o enraizamento por todo o tecido social na Bacia.
Os resultados esperados apontam para a formulação de políticas públicas nos municípios da bacia para o desenvolvimento da educação ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos, através de saneamento ambiental, manejo conservacionista de solo, recomposição ciliar, participação popular nas ações a serem traçadas e desenvolvidas nos municípios da bacia, fortalecimento dos conselhos municipais, fortalecimento das propostas do CBH-BT junto aos órgãos regionais, estaduais e federais.
Estaremos efetuando indicadores de desempenho para avaliar continuamente o processo implantado em todos os municípios envolvidos e monitorando as possíveis deficiências encontradas e em equipe efetuar uma força tarefa para formas de melhorias no processo.
Com todo este trabalho que será efetuado pretendemos aumentar a participação da comunidade no Comitê de Bacia fortalecendo o grupo da Sociedade civil, tão significativo para o enraizamento de políticas públicas para o desenvolvimento de ações que reflitam na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Pretendemos fomentar durante e pós processo que as Universidades formadoras adotem ou disponibilizem na sua matriz curricular, disciplinas com conteúdos voltados para a formação de educadores ambientais, saindo do ensino acadêmico para a pratica junto à comunidade.
CONCLUSÕES
Apesar da complexidade ambiental envolver múltiplas dimensões, verifica-se, atualmente, que muitos modos de fazer e pensar a Educação Ambiental enfatiza ou absolutizam a dimensão ecológica da crise ambiental, como se os problemas ambientais fossem originados independentemente das práticas sociais. Insatisfeitos com esse tipo de reducionismo que ainda conquista muitos adeptos, alguns autores brasileiros criaram novas denominações para renomear a educação que já é adjetiva de “ambiental”, para que a Educação Ambiental seja compreendida não apenas como um instrumento de mudança cultural ou comportamental, mas também como um instrumento de transformação social para se atingir a mudança ambiental.
Para que uma população se comprometa com a conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e com a qualidade de vida, é necessária a construção cotidiana de uma educação ambiental que busca instrumentalizar a comunidade, desde gestores públicos até os munícipes, criando e fortalecendo a participação de foros coletivos, conselhos e instâncias públicas para a troca de idéias e experiências, pactuando propostas e avaliando os seus resultados.
A administração dos riscos sócio-ambientais coloca cada vez mais a necessidade de ampliar o envolvimento público através de iniciativas que possibilitem um aumento do nível de consciência ambiental dos moradores, garantindo a informação e a consolidação institucional de canais abertos para a participação numa perspectiva pluralista.
Acreditamos que a EDUCAÇÃO AMBIENTAL representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para que transformem as diversas formas de participação em potenciais caminhos de dinamização da sociedade e de concretização de uma proposta de sociabilidade, baseada na educação para a participação.